Psycho (1960) - Filme Comentado

Vi recentemente o filme Psycho[1] de Alfred Hitchcock[4] e devo dizer que fiquei maravilhado com a simplicidade de tudo. O filme todo ele realizado a preto e branco dá um certo tom de mistério e suspense ao filme. Para mim foi quase como se estivesse a ler um livro. Sim, foi essa a sensação que tive ao ver o filme, um autentico livro. A banda sonora está muito bem conseguia, tão bem que muitas vezes me fez arrepiar. No Imdb tem um rating de 8,6.

Psycho conta a história de Lila Crane (Janet Leigh[3]) uma secretária de Phoenix, Arizona tem um caso com um homem divorciado. E o dinheiro é algo que se tem intrometido no seu relacionamento, assim como os encontros em hotéis, sentido Crane que o seu namorado só está com ela pelo sexo. Numa sexta-feira depois da hora de almoço chega ao trabalho onde o patrão acabara de fechar o negócio de uma venda de uma propriedade de 40.000 dólares. O comprador que se atira à carne e ao osso de Lila Crane, dá-lhe o dinheiro para as mãos. Lila com tanto dinheiro finge estar mal da cabeça e sugere ao patrão ir depositar o dinheiro ao banco e ir logo para casa.

Na boa vontade o patrão dá-lhe permissão e esta acaba por roubar o dinheiro e fugir com ele para uma cidade sem destino. Na tentativa de fugir para longe com o dinheiro a fim de começar uma vida nova, perde-se numa grande tempestade numa autoestrada, indo dar a um hotel meio abandonado. Nele conhece um jovem Norman Bates (Anthony Perkins[2]) bonito e inteligente que é "dominado" pela sua mãe a fazer tudo, incluindo gerir o hotel. Assim que chega ao hotel, começam a surgir personagens secundárias e o papel principal é tomado pelo jovem Norman.

O resto é puro suspense e mistério. Há que ver para desvendar o verdadeiro criminoso.

Anthony Perkins
Janet Leigh



Notas:
Imagens - Pertencem ao site Imdb [Ver aqui]
[1] Psycho [IMDB]
[2] Anthony Perkins [IMDB]
[3] Janet Leigh [IMDB]
[4] Alfred Hitchcock [IMDB]

Maio e a Guerra

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Segundo a revista Super Interessante Edição Especial do mês de Outubro de 2015 nº0007 (3,95€), tem como tema "A Vida No Ano 1000".  Nas páginas 56-57, há a explicação histórica de um mês nessa época. Trata-se do mês de Maio, o mês da guerra. "Enquanto os campos floresciam" das actividades agriculas do mês de Março, "as ambições humanas fervilhavam ao calor do sol. Era momento de voltar às armas, adormecidas durante o inverno."[1]

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É um artigo pequeno sobre a arte da guerra no primeiro milénio, não obstante também há que acrescentar algumas ideias e acontecimentos no mesmo período. Afonso X rei de Castela e Leão de 1252 até a sua morte em 1284, entre estas datas escreveu mais de duas dezenas de trovas, cantigas de escárnio e cantigas de amigo. Entre elas sobressai-se a Cantiga de Escárnio e Maldizer com o titulo "O que da guerra levou cavaleiros"[2][3][7][8] com o tema das guerras e o mês de Maio. O tema é: quem não combateu, não pode vir à festa - muito concretamente as festas de Maio, as Maias[4]. A Festa das Maias eram uma antiga festividade celta, que celebrava o início do Verão.


"O mês de Maio era também o mês do alardo, ou seja, do recenseamento das tropas para os combates da primavera e do verão."[3]

Pero Gomes Barroso escreveu[5][6] também uma cantiga alusiva à festa e aos nobres que faltavam aos dias de recenseamento das tropas. 

Notas:
[1] - Página 56 - Revista Super Interessante Outono 2015
[2] - Cantiga nº 500 - Cantigas Medievais Galego-Portuguesas [Cantiga nº 500]
[3] - Página 88 - Cantigas de Escárnio e Maldizer dos Trovadores e Jograis Galego-Portugueses - Graça Vieira Lopes - Editorial Estampa 2002 (1ª Edição)
[4] - As Maias (Folclore) [Wikipedia]
[5] - Cantiga nº 1478 - Cantigas Medievais Galego-Portuguesas [Cantiga nº 1478]
[6] - Página 425 - Cantigas de Escárnio e Maldizer dos Trovadores e Jograis Galego-Portugueses - Graça Vieira Lopes - Editorial Estampa 2002 (1ª Edição)
[7] - Versão musical [Audio]
[8] - Versão musical Video [Youtube]

Notas complementares:
Algunas consideraciones sobre la cantiga O que da guerra levou cavaleiros de Alfonso X [PDF
As imagens presentes neste post são propriedade da revista Super Interessante.